terça-feira, 16 de outubro de 2007

POR QUE SENTIMOS MEDO?

Nossa!... Olhem do que eu resolvi escrever...rs (podem respirar fundo que no mínimo vou falar tanto que não vou dizer coisa alguma...rs) Eu e minhas perguntas sem respostas. Não que não exista resposta pra essa pergunta já que muita gente já deve ter tentado responder... Mas o medo parece ser uma coisa tão pessoal.

Tipo... Algumas pessoas tem medo de insetos e outras... Aff! Dá até nojo só de pensar no que fazem com eles...rs. Medos de altura (esse eu tenho), das mudanças... Eita! Mudança... Como isso faz com que agente perca muitas noites de sono. O mais ilário é que modificamos nosso modo a cada dia.

Mudança... Aff! Conversando com um amigo hoje percebi que, embora eu mude muito meu visual e algumas coisas nessa minha vida eu sempre continuo sendo a mesma pessoa de um jeito diferente...rs (Já vou eu te confundir...rs) Mas é mais ou menos isso que entendeu. E de certa forma até acho isso bom.

O porquê de eu achar bom? Nem sei se existe uma explicação definitiva pra isso. Talvez seja bom por eu não estar deixando as mudanças moldarem meu jeito de ser (embora algumas vezes elas praticamente me obriguem a isso).

Algumas vezes... Sinto como se eu não tivesse coragem para ter atitude! É isso mesmo que leu, me sinto uma convarde. É que as pessoas parecem confundir o tratar bem com ser uma otária fácil de enganar. E quando agente tenta colocar os pontos nos is ainda é chamada de "Ignorante", aff!!! Será que sempre terei que ouvir as pessoas sem ter a possibilidade de falar? Eu sempre tenho que aceitar tudo?

Tenho que amar porque alguém me ama... Não posso magoá-la...
Tenho que comer porque alguém acha que tenho fome...
Tenho que respeitar alguém que não tem um pingo de respeito por mim...

Caramba! Será que eu sempre vou ter que aceitar tudo de todos por ser uma pessoa que vive com o sorriso no rosto e trata as pessoas bem? Por ser educada? Por não ser egoísta?

Pego-me a pensar... que preciso aprender a magoar. As pessoas me magoam sem pensar mesmo e isso é o tempo todo. Algum tempo na minha vida até me sentia como um fantoche (Será que é assim que se escreve?) que poderia ser utilizado de acordo com as necessidades... Seja pra segurar o grande número de velas que segurei... (Não sei ai, mas aqui em VIX agente chama de vela a terceira pessoa nos encontros... Aff! E a vela pode virar chiclete quando a segunda pessoa não gosta da primeira pessoa...rs) ou para o que fosse preciso. Era só dizer que faria alguém próximo feliz e eu estava lá... Firme e forte! Perdi anos de minha vida assim... Ou talvez nem tenha perdido. Foi um grande período de aprendizagem eu acho. Aprendi o que eu quero e não quero vivendo a vida de outras pessoas talvez. Se for olhar por esse ângulo pode ser que o fantoche da história não seja realmente eu...

Medo... Falei tanto de tanta coisa que acho que nem falei dele. (Será que isso tudo é o medo de falar do medo...rs) Não sei! Só sei que finalizo sem colocá-lo em pauta diretamente. Mas lembrei de uma oração que sempre acompanhou minha vida quando era mais nova e que eu havia esquecido por algum tempo.

Lembrei-me que quando pequena... minha mãe tinha um quadro com a Oração de São Francisco de Assis e que sempre que eu estava triste ou com medo eu cantarolava ela lendo desse quadro... (Pra quem não conhece fica dificil cantarolar... Mas ela é linda de se ler também!!!)

ORAÇÃO DA PAZ
- Senhor!
Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

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